Então, Eu li #14 - O GAROTO NO CONVÉS - JOHN BOYNE

Título: O Garoto no Convés

Autor: John Boyne

Editora: Companhia das Letras

Gênero: Literatura Naval

Avaliação: Bom!

Páginas: 496 páginas

Estrelas: 3,5 estrelas

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Olá, pessoal!

Tudo certo?

Está um pouco frio aí? Aqui em SC está CON-GE-LAN-DO!!!

Voltei! Não, eu não estava morto, rsrs. Apenas, nesses últimos tempos, tive muitos afazeres: provas para corrigir, trabalhos para passar (e corrigir também), notas a fechar (enfim, vida de professor!). Mas estou aqui para poder falar um pouco da minha última leitura - O Garoto no Convés de John Boyne.

Sempre tive vontade de ler algo do John Boyne. Conhecia mais "O Menino do Pijama Listrado", pois vi o filme e adorei (adoro livros e filmes que sejam ambientalizado na 2º Guerra Mundial *-*) . Depois de ver alguns vídeos de Vlogs que acompanho, conheci essa obra e me deu curiosidade de lê-la. E, enfim, o fiz!

Sobre o livro - Em abril de 1789, semanas após concluir no Taiti uma curiosa missão com fins botânicos - coletar mudas de fruta-pão para alimentar os escravos nas colônias inglesas -, o navio de guerra britânico HMS Bounty foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar junto com os marinheiros ainda fiéis a seu comando. Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. Neste livro, a história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um garoto de Porstmouth, sul da Inglaterra, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta - em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre.

Meu olhar sobre o livro - Não sei se fui com muita expectativa no livro, que, no término, me deu uma certa decepcionada. Mas já deixo aqui que gostei, mas não tudo aquilo. 

Vamos por partes: A História - Bom enredo e história. Depois de um tempo fui descobrir que o enredo central do navio Bounty é real. Houve realmente um motim nessa embarcação. O livro é dividida em partes e elas são bem marcadas por acontecimentos. Se você for parar para ler apenas os títulos dessas partes, você acaba já sabendo o que acontecerá em todo o o livro.

Para quem gosta de literatura naval, será um prato cheio.(Penso que foi por isso que não gostei muito, não sou muito fan desse tipo de literatura). Existem certas partes (SEM SPOILERS) que são bem emocionantes, mas não são muuuitas, não. 

Os personagens - Eles são bons, tando o menino, o capitão quando todos os outros marinheiros e pessoas que fazem parte da história. Li em algum lugar que existia a "construção de personalidade" do personagens principal durante a história, mas, em minha opinião, isso não é muito evidente (foi o que senti na minha leitura). Fazendo um comparativo com Crime e Castigo, bom... deixa para lá!

Sobre a edição - É muito bonito. Capa bonita, com uma textura diferente nela. Folhas amareladas. Diagramação boa. Uma diferença: não há travessão nas falas, apenas (") para marcá-las, estilo livros estrangeiros. Uma coisa ruim, os livros da Cia das Letras costumam ser caros, e os do Boyne, realmente caros. Esperei para comprá-lo em uma promoção no Submarino por 10 reais. (Viva o nosso querido, Submarino! \o/)

Eu recomendo para quem gosta de literatura naval, relato de viagem, coisas do tipo, (A vida de Pi, A viagem do Peregrino da Alvorada, entre outros).
Caso não gostem, não aconselho muito, pois encontrarão algo similar.

Bom, por hoje seria isso!
Vocês já leram este livro? Ou algum outro do John Boyne? Conte aqui nos comentários.
Espero que tenham gostado da resenha.
Abração