Autor: James Joyce
Editora: LP&M Pocket
Gênero: Conto
Avaliação: Bom
Páginas: 216 páginas
Estrelas: 3 estrelas
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Ola, meus amigos desta blogosfera! Como estão todos? Espero que muito bem!
Hoje, como o título já fala, venho aqui relatar minha experiência com um "clássico" da literatura inglesa: Dublinenses de James Joyce.
Conheci a obra no meu último ano de graduação na matéria de Literatura Inglesa e Norte-Americana (LINA). Lemos, durante as aulas, um conto intitulado Eveline (no original, em inglês), o qual está presente no livro, e depois dessa experiência de leitura, resolvi ir atrás e ler por completo, todos os contos da obra.
Sobre o livro - Dublinenses, coletânea de contos em 1914, James Joyce se apresentava como inovador e oferecia claros indícios de que não escrevia por escrever, mas para trazer sua contribuição a um definitivo avanço da literatura de seu tempo. Em Dublinenses iremos encontrar, narradas em extraordinária eficácia de interpretação realista, cenas da vida quotidiana em Dublin, capital da Irlanda, através de personagens que irradiam essa autenticidade, essa maneira de ser e de existir que emana de figuras de carne e osso e que raramente as criações literárias conseguem captar. Os incidentes que a envolvem, irrelevantes na aparência, são pertinentes e até mesmo indispensáveis para a situação, no tempo, no espaço e no subconsciente dos seres humanos que nelas se agitam, dessa fatigante experiência que é viver em sociedade. Dublinenses microcosmo e painel, é a porta de acesso por que se penetrará no universo joyciano, universo de luz e sombra, de calor humano e de fria, de quase insuportável lucidez.
Meu olhar no livro - Contos que relatam a vida cotidiana dos moradores da cidade de Dublin da época. O autor consegue explorar diversos temas que são encontrados em qualquer sociedade, como política e seu jogo de interesse, amor, reflexão sobre a vida e a morte, entre outros.
Minha experiência foi, pode se dizer, "normal". Não achei "aquela" obra-prima (acabei gostando mesmo de cerca de quatro contos apenas. Dentre eles o já lido Eveline). Em minha opinião alguns textos me pareceram frios, ou seja, não conseguiram me prender como outros contistas, (Edgar Allan Poe, por exemplo. *vomita arco-íris*).
O texto de Joyce não tem uma linguagem muito difícil (achei, para um "clássico", bem tranquila a leitura), mas também não chega a ser uma linguagem contemporânea. (Fico pensando se "Ulysses" é assim também).
Sobre a leitura, acabei lendo-o parcialmente, um conto por dia. Acabei descobrindo que consigo reter melhor um conto assim, lendo pouco por dia!
A edição do meu livro ficou pela LP&M Pocket (foto lá em cima). Achei a capa bem bonita: ilustração e informações bem distribuídas. O resto, sendo edição de bolso, (resto?! Que palavra feinha, né! Mas, como não me vem nenhuma outra agora, fica essa mesmo, rsrs!) é bem simples, sem orelhas, páginas brancas e texto com fonte bem pequena, mas claro "texto integral".
Bom, essas foram minha experiência e minha visão de Dublinenses.
Se recomendo?! Sim, eu recomendo para aqueles que gostam de histórias de cotidiano e sociedade.
Se você já leu, comente sua experiência, se vai ter, comente também e se não tem interesse, comente mesmo assim, rsrs! (Gosto de saber vossas opiniões caros amigos!).
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É isso meus amigos.
Um abraço.
Mauricio Brillinger